segunda-feira, 12 de julho de 2010

Ciência da informação: o marketing e o real

Surpreendi-me nos últimos tempos em ver artigos que, a título e classificação de Ciência da Informação tão somente tratavam de compactação de dados e codificação de termos e expressões.

Ciência da Informação, para princípio de conversa, deve levar em conta a expressão de idéias, linguística e valoração destas idéias. E, antes de tudo, achar a árvore genealógica das idéias, desde as mais básicas, até as suas derivadas, e estabelecer escalas de crescimento.

Vejo a oferta de GEDs (Gerenciamento Eletrônico de Documentos) sob o conceito de Ciência da Informação ou Gestão do Conhecimento. O serviço oferecido é o de escaneamento e anotação de alguns dados em banco eletrônico de documentos. Isto é marketing, e não a real acepção dos conceitos reais. Um documento tem um contexto, uma história, um motivador, um nascimento e talvez uma morte (contratos expirados, notas fiscais, faturas). Tem autores, tipos, subtipos, um valor, revisões por vezes.

E antes de se classificar um documento, toda a árvore linguísitica da empresa ou instituição deve ser construída, homologada, revisada e revisada.