sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Enumeração ou sequenciação - A quinta operação mental

Dentro de nosso esforço para expandir os conhecimentos que se tem sobre as operações mentais, para melhor estabelecer os sistemas de informação a serem geridos, identificamos uma quinta operação mental dentro da ciência cognitiva, fundamental para o próprio conhecimento.

A contagem

O exemplo mais óbvio e fundamental de enumeração é o da CONTAGEM. Acostumamos nossas pequenas crianças a fazer a contar de 1 a 10 bem cedo. Isto é quase instintivo quando se está brincando ou mostrando vários objetos, quando se faz um álbum de figurinhas, quando se conta grãos de feijão e moedas.

É muito fácil introduzir a contagem no cotidiano de brincadeiras da criança. A brincadeira com dominós e os jogos de dados vão automaticamente empurrar as crianças para isto que é quase um instinto: CONTAR objetos.

A sequenciação

A sequenciação é uma face da contagem que dá a noção de ordem e de lugar em um contexto. Logo que começam os jogos e a competição entre colegas na escolinha, a criança vai se importar em dizer que foi a primeira, ou segunda, ou terceira. Isto lhe dá a noção de ordem que vai ser extremamente útil no planejamento de tarefas e naquilo que é tão importante para a nossa vida: o TEMPO.

O tempo

Ora, na Gestão do Conhecimento a noção de TEMPO é crucial, pois as informações que compõem o conhecimento só tem sentido se identificarmos em que tempo ou sequência foram adquiridas. E como a maior parte das informações está sob a forma de documentos, o tempo vai ser observado nas datas destes documentos, quando entram e quando vão marcando as etapas do processo de sua Gestão.

Portanto, tempos a enumeração como a quinta operação mental, que insere instintivamente o TEMPO em nosso raciocínio de vida.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Substituição - A quarta operação mental

Em nosso histórico de posts encontra-se o item "Análise, síntese e comparação", aquilo que se acreditava compor o conjunto básico de operações mentais.

Após 8 anos de estudo de neurosciências, cérebro, conhecimento e redes neurais, nosso grupo de trabalho identificou a quarta operação, aliás muito utilizada na matemática: a SUBSTITUIÇÃO.

Psicologicamente (apesar de ser mais compatível com o blog do Cérebro), esta operação está relacionada à própria relação entre os SÍMBOLOS e as COISAS SIMBOLIZADAS, as IDÉIAS e, por decorrência, de nossas EMOÇÕES impressas no cenário onde foram armazenadas.

Um exemplo bem simples: o professor, sob certas circunstâncias, SUBSTITUI o pai. O estudo dos desvios de personalidade e dos distúrbios psicológicos e psiquícos envolve analisar quais SUBSTITUIÇÕES foram erroneamente estabelecidas na cabeça do paciente.

Na matemática

Nas ciências matemáticas, a SUBSTITUIÇÃO se percebe claramente nas equações. Quando escrevemos:

x2 - 2x + 1 = 0

estamos estabelecendo uma equação que nada mais é que o enunciado de uma família de substituições possíveis para uma determinada lei.

Tomando-se apenas as três operações análise, síntese e comparação, a matemática não fica totalmente formalizada através das neurosciências.

Portanto, modifique a sua crença das três operações fundamentais do nosso raciocínio.