Estávamos envolvidos em um Prêmio para boas idéias. O mesmo se destinava a captar idéias e premiar as melhores. Mas como medir algo que não possui uma escala matemática, e sim aspectos puramente subjetivos ?
Critérios binários
A tendência seria classificar uma idéia como boa ou ruim, nova ou ultrapassada. Seriam escalas separadas de valor sim ou não, 0 (zero) ou 1 (um), marcado ou não marcado. É um tipo de classificação não criativa e infantil.
Escalas de mais de dois
Outra forma de classificação seria utilizar uma escala de 1 a 3 (ruim, mais ou menos, bom) ou de 1 a 5 (ruim, regular, médio, bom e muito bom); Todas estas são também primitivas e não passariam pelo critério de recursos frente à justiça (pois existem os que se sentem injustiçados e que recorrem à lei, complicando coisas simples).
Escalas baseadas no escopo das idéias
Um critério inicial e adulto seria analisar as idéias em uma escala de valores do próprio universo do assunto: as idéias.
No nível mais baixo (1) classificaríamos as idéias como já existentes e sem nenhuma melhoria. A seguir, (2) diríamos que a idéia já existe, mas a apresentada possui melhorias em termos de rendimento ou custo. Logo após (3), diríamos que uma idéia possui melhorias capazes de fazer com que ela se aplique à utilização que sua original tinha, no entanto os mecanismos são bem melhores. Elevando mais o tipo de idéia (4), pode surgir um grau em que a idéia é totalmente nova.
As idéias totalmente novas podem trazer consigo alguns critérios para análise de sua implantação (já que são novas) e que determinarão sua vantagem em vários graus:
Facilidade de compreensão;
Facilidade para treinamento de sua utilização prática;
Tempo e Custo de fabricação (se for um produto);
Tempo e Custo de treinamento;
Custo de distribuição (se for o caso de um produto);
Acoplamento a equipamentos ou teorias já existentes.
Conclusão
Portanto, analisar os valores dentro do escopo do assunto é bem mais maduro do que utilizar escalas numéricas passíveis de interpretações subjetivas. Não estamos mais na época disto, pois em todos os ramos já temos levantamentos numerosos proporcionados pelos resultados de pesquisas na Internet. Não se pode mais ter preguiça de pensar e nem de pesquisar, pois estamos na era da Informação.