quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Idéias primitivas e idéias derivadas

Já fizemos digressões sobre a fraca classificação que os conteúdos do conhecimento recebem, devido ao desconhecimento das primitivas tanto de um assunto afeto a um ramo da atividade empresarial quanto da nossa própria língua citadina.

Dentro de uma assunto, de um ramo do conhecimento, existem idéias primitivas e idéias derivadas. Vamos logo a um exemplo, que poderia estar sendo estudado durante a implantação (séria) da Gestão de Conhecimento em uma empresa de telefonia. Sua idéia mestra já é derivada, como mostra o diagrama a seguir:

Aqui existem duas primitivas envolvidas: Distância (representada pelo prefixo grego "Tele") e falar (representada pelo sufixo "fonia").

Este é um dos melhores exemplos para mostrar como é necessário o conhecimento profundo do negócio sobre o qual será feita a Gestão de Conhecimento. É preciso identificar as idéias primitivas envolvidas. Nossa língua portuguesa jé é tão erudita e misturada, tendo recebido tantas influências de outras línguas, que a identificação das raízes exige uma parada intelectual.

Na língua inglesa, existem diversas "partículas" que possibilitam a construção de idéias derivadas. São elas:

get, set, in, out, over, under, up, down

Agregando estas "partículas" aos verbos, produz-se novo significado para estes verbos. Na língua inglesa isto fica mais fácil pelo fato de ser uma língua de origem bárbara, e me desculpem, primitiva.

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