Em uma conversa corriqueira de trabalho, foi proposta uma situação interessante e que está confundindo algumas pessoas em nosso trabalho:
Alguns empregados possuem procuração para representar a empresa. Uma procuração é um documento que garante a uma pessoa representar a outra. E quem está dando poderes a estes empregados é o Presidente da empresa, tanto que é a sua assinatura que está embaixo destas procurações.
NOTA: Em nosso modo de encarar os
sistemas, o Presidente é a
autoridade nesta situação proposta (um sistema).
As procurações dão às pessoas uma autoridade transferida durante certo
tempo e delimitam um contexto (
espaço lógico). Elas tem um prazo de validade (
tempo) para fazerem valer (valer-validade) um direito de representação.
A questão surgida foi:
O Presidente saiu, mas o prazo de validade não expirou. Pergunta:
Esta procuração ainda vale ?
Não vou fazer suspense, e vou responder: segundo o modelo de sistemas que estamos apresentando, ela vale.
AUTORIDADE
Uma grande confusão que se faz se deve à construção errônea de nossa língua:
"Fulano é uma autoridade"
Errado e absurdo, pois Fulano tem a AUTORIDADE num certo contexto (ESPAÇO: a empresa em que trabalha) e num certo momento (TEMPO: duração da sua gestão).
NOTA: Não estamos discutindo a ciência do direito, e sim o nosso método de encarar os sistemas.
Portanto, em nosso método, apresentado até agora, uma procuração é um "triângulo" com três pontas: AUTORIDADE, ESPAÇO e TEMPO.
Agora faça um exercício mental e extenda este sistema para os contratos celebrados entre as pessoas e as empresas. Se tiver dúvidas, me envie um email.
Observação
No caso em pauta, a empresa tem que tomar o cuidado de anular as procurações daqueles dirigentes que não estão mais respondendo pela responsabilidade que reza a procuração que lhes foi dada.