sábado, 31 de outubro de 2009

Tabelas e Separação

No post anterior mostramos o entendimento de Espaço / Tempo auxiliado por uma tabela. A tabela é uma forma de expressão das verdades através de algo que passa desapercebido para os que tem a visão obliterada: a separação, o limite. Sua inspeção cuidadosa é feita pelo princípio de comparação, e a análise da oscilação das verdades contidas em suas linhas e colunas fornece importantes conclusões e acelera a compreensão dos escopos.

Impressionante notar que nos cursos de Planilhas Eletrônicas não existe nenhum embasamento filosófico para que os alunos saibam o que estão fazendo. Muitos se perguntam: "Como vou usar isto depois ?" E sem princípios filosóficos, o que virá depois será uma tabulação caótica, e o aproveitamento da distribuição dos valores será nulo.

Para corroborar nosso ponto de vista, uma dos parâmetros que mais aparece nas planilhas é o Tempo: colunas com dias, meses, anos. O espaço é expresso por valores, sejam monetários ou não.

O uso de tabelas para resolução de problemas (tabulação) acelera tanto a compreensão quanto a resolução dos problemas.

No próximo post mostraremos como isto se aplica.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Espaço / Tempo - Básico I

Uma das dificuldades básicas que atingem o ser humano, desde o fundamental até o superior, é a sua baixa capacidade de representar certas verdades na forma gráfica.

Vou apresentar um exemplo simples: a representação da semana na forma dos seus dias, verdade próxima de todos nós.

Veja a seguir:



Olhando o resultado, corro o risco de ser chamado de óbvio. No entanto, perguntando a várias pessoas como imaginam a semana na sua mente, de poucas obtive uma resposta. A maior parte não sabia explicar.

Isto decorre de nossa educação pobre no sentido de representar o espaço/tempo. Aqui pegamos o TEMPO (dias da semana) e o representamos no ESPAÇO (uma tabela).

Aliás, a tabela é um dos meios mais eficazes de representação do espaço, fato corroborado pela aceitação do uso das planilhas eletrônicas.

Alguém lembraria de dizer: "Mas é tão simples e até o calendário já foi inventado e demonstra o tempo em dias de forma muito bem feita". O "se lembraria" já expressa como as pessoas ignoram ou se esquecem dos calendários pregados nas paredes, pois não olham para ele com atenção. No entanto, eles não dão a ideía de distância, por obedecerem ao princípio de dias debaixo dos outros em correspondência do dia da semana. Na verdade o tempo não é assim, e ouso dizer que alguns dias são mais longos que os outros, como as segundas-feiras são longas, e os sábados e domingos curtos, pois nossa intenção também é metaforizar as verdades, e o TEMPO é uma delas.

Outra aplicação do princípio gráfico está nos problemas dados às crianças, onde em determinado dia alguém gasta um tanto, no segundo dia gasta mais um tanto, e no terceiro mais um pouco. Então se pergunta quanto falta para completar um total. É do que trataremos no próximo POST.

domingo, 25 de outubro de 2009

Como se define um sistema - VI

Após falar sobre procurações, vamos fazê-lo para a sua versão mais evoluída: O CONTRATO.

Hoje, com a falência da palavra dada, só se celebra acordos por meio de contratos. A AUTORIDADE que emana do contrato é o próprio conjunto de cláusulas nele estabelecidas. Seus prazos estabelecem o TEMPO, e o contexto por ele estabelecedo (Contratante, Contratado, Objeto, Comarca para dirimir dúvidas) perfaz o ESPAÇO.

O contrato dá ao executante uma procuração para fazer o serviço. Ele é, por si só, a Autoridade sobre todas as partes. Ele delimita também um espírito único entre todos os envolvidos: o de executar e terminar o serviço, levando a uma espécie de fé, que vê o serviço terminado pela sua simples celebração.


terça-feira, 13 de outubro de 2009

Como se define um sistema - V

Em uma conversa corriqueira de trabalho, foi proposta uma situação interessante e que está confundindo algumas pessoas em nosso trabalho:

Alguns empregados possuem procuração para representar a empresa. Uma procuração é um documento que garante a uma pessoa representar a outra. E quem está dando poderes a estes empregados é o Presidente da empresa, tanto que é a sua assinatura que está embaixo destas procurações.

NOTA: Em nosso modo de encarar os sistemas, o Presidente é a autoridade nesta situação proposta (um sistema).

As procurações dão às pessoas uma autoridade transferida durante certo tempo e delimitam um contexto (espaço lógico). Elas tem um prazo de validade (tempo) para fazerem valer (valer-validade) um direito de representação.

A questão surgida foi:

O Presidente saiu, mas o prazo de validade não expirou. Pergunta:

Esta procuração ainda vale ?

Não vou fazer suspense, e vou responder: segundo o modelo de sistemas que estamos apresentando, ela vale.

AUTORIDADE

Uma grande confusão que se faz se deve à construção errônea de nossa língua:

"Fulano é uma autoridade"

Errado e absurdo, pois Fulano tem a AUTORIDADE num certo contexto (ESPAÇO: a empresa em que trabalha) e num certo momento (TEMPO: duração da sua gestão).

NOTA: Não estamos discutindo a ciência do direito, e sim o nosso método de encarar os sistemas.

Portanto, em nosso método, apresentado até agora, uma procuração é um "triângulo" com três pontas: AUTORIDADE, ESPAÇO e TEMPO.

Agora faça um exercício mental e extenda este sistema para os contratos celebrados entre as pessoas e as empresas. Se tiver dúvidas, me envie um email.

Observação

No caso em pauta, a empresa tem que tomar o cuidado de anular as procurações daqueles dirigentes que não estão mais respondendo pela responsabilidade que reza a procuração que lhes foi dada.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Família: o sistema por excelência - I

AUTORIDADE: O pai

Pelo amor de Deus, não vamos começar com as contra-argumentações de que as mulheres, e portanto as mães, é que são a autoridade de muitas famílias. Teremos o tempo para isto, calma mulheres.

COLEÇÃO: esposa e filhos

SOBREVIVÊNCIA: o leite da mãe (temporariamente) e o trabalho do pai (novamente sem contra-argumentos da mãe)

SEGURANÇA: Pai e mãe

SEPARAÇÕES:

O pai pode coisas que a mãe e filhos não podem. A mãe pode coisas que os filhos não podem. O filho mais velho pode coisas que os mais novos ainda não podem.

É a divisão de poder e atribuições, encargos.

É desta organização sistêmica que vem a base da sociedade. O filho que não souber respeitar o pai e a mãe, dificilmente aceitará sobre si autoridades como a do patrão, do chefe, do encarregado, do sargento, do capitão, do prefeito, do governador e do presidente. Não vamos entrar na discussão da integridade moral destes, calma.

Uma das vantagens da família na formação do indivíduo é justamente a obrigatoriedade do vínculo. O indivíduo não pode escolher sua família (não entremos em detalhes de filhos mais velhos dados em adoção, não é o momento), e isto é muito útil, assim ele não pode escolher se quer receber uma educação ou não: ele é obrigado.

Desta forma, a natureza e Deus nos dizem que É PRECISO FAZER PARTE DE UM SISTEMA.

sábado, 3 de outubro de 2009

Por que os modelos cognitivos propostos até hoje não deram resultado algum ?

Em sua ânsia de busca por respostas o ser humano sempre se usou como modelo para tudo. Modelo para as distâncias, modelo para os pontos cardeais, modelo para as máquinas de combustão e sistemas do estudo científico em geral.

E colocou o homem em todas os seus sistemas um subsistema de entrada que se aproxime dos seus cinco sentidos. Por isto todos os modelos deram errado. O que determina a construção de nossos modelos internos são sensações como:

Leve e pesado, claro e escuro, grande e pequeno

Rápido, um exemplo:

Você foi humilhado e se sentiu pequeno: "Me senti pequeno diante da situação".

Outro:

Você está deprimido, ou com um problema grave, e vê tudo escuro: "Estou em trevas".

Sistemas tem sua expressão "visual" mais no psiquismo e nas metáforas do que nas medidas percebidas pelo olho, nas vozes da razão dos nossos amigos que entram em nossos ouvidos. Se não fosse assim, seria facílimo trazer loucos e deprimidos de volta à razão.

FICOU MUITO BOM E NÃO PRECISA DE NENHUM ACRÉSCIMO.