terça-feira, 25 de outubro de 2011

O conceito de cópia

A Internet e os cenários 3D dos jogos de videogame nos forneceram mundos virtuais.

Sem delongas, vamos revelar que estamos querendo tratar aqui dos cenários simulados do mundo real. Vamos fazer um paralelo entre um e outro, para tirar uma série de conclusões.

O recém-nascido até se tornar um jovem rapaz (adotaremos 13 anos como referência para nos adequarmos ao que várias culturas praticam) utiliza o BRINQUEDO como um intermediário entre ele e o mundo.

Por exemplo, no caso dos carrinhos dos meninos, já que é IMPOSSÍVEL dirigirem um de verdade, eles optam por dominar aquele que cabe em suas mãos, ou os que, de tamanho maior, podem ser controlados e movidos pelo seu corpo, sem serem autônomos demais.

No caso das meninas, na impossibilidade de terem um filho, que aliás nem imaginam como chega ao mundo, cuidam de suas bonecas e falam por elas, para ter o controle.

O carrinho, a boneca, são CÓPIAS daquilo que existe no mundo real, assim como os bonecos dos joguinhos de videogame.

No campo técnico mais profissional, o homem criou simuladores, de forma a treinar um procedimento em um cenário hipotético, e acelerar o aprendizado, com a vantagem de evitar a perda de equipamentos de milhares (como veículos automotores) a milhões (no caso de aviões e navios) de dólares em moeda americana.

Nos sistemas de informática

No caso da programação de computadores, o conceito de cópia foi transformado em uma expressão: "instanciação de um objeto de uma classe".

É aqui que queríamos chegar. Uma classe de "objetos" na Gestão de Conhecimento corresponde a uma Categoria de uma árvore Taxonômica, ou seja, um tipo. Um tipo numa classe maior de documentos pode ser a Nota Fiscal, a Petição, o Pedido, a Ordem de Compra, etc.

Um subtipo de Ordem de Compra pode ser De peça, De material, De substância, etc. Um subtipo do documento convite pode ser De casamento, De formatura, De compra, De aniversário, etc.

Cópia e comparação

A cópia nada mais é do que algo reconhecido através da operação de raciocínio de comparação. Através desta operação podemos classificar a cópia como:


  • Exata;
  • Semelhante;
  • Igual em função;
  • Igual em funcionamento;
  • Igual em forma.

Conclusão

O conceito de cópia é oriundo da operação de comparação, e valida o conceito de tipo.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O que é Administração

Devido a polêmicas provocadas pelo tópico Organização e Gestão do Conhecimento - Implantação, resolvemos dar um resumo do que ela deve ser.

Administrar é examinar resultados e exarar diretrizes.

Este "examinar resultados" NÃO CONDICIONA o "exarar diretrizes", pois o Administrador pode se basear em idéias próprias, oriundas de intuição. A intuição não obedece, por vezes, a face de resultados obscuros. Ou seja, mesmo que estas idéias que o Administrador tem não pareçam corretas a curto e até a médio prazo, elas podem produzir muitos frutos a longo prazo. Qual é o empresário que parte do princípio "só vou ficar uns anos no mercado" ? Pode até existir tal pessoa, mas quando o dinheiro lhe subir a cabeça, ele não vai pensar em fechar a sua empresa.

Idalberto Chiavenato corrobora este ponto de vista:

"o administrador define estratégias, efetua diagnósticos de situações, dimensiona recursos, planeja sua aplicação, resolve problemas, gera inovação e competitividade."


(Introdução à Teoria Geral da Administração)

Um exemplo de empresário que mergulhou fundo em suas idéias, mesmo quando o mercado parecia não poder absorvê-las foi o falecido Steve Jobs. Ousado, apostou na excelência dos equipamentos pessoais, fugindo da manipulação de sistemas via "mouse" e dos equipamentos desktop não portáteis, cheios de fios e desajeitados.

Confusão entre Administração e Gestão

Um exemplo rápido da confusão entre Administração e Gestão é o caso dos pequenos lojistas que dão ordens ou fazem comentários aos gritos para os funcionários de seu negócio próprio, chegando ao cúmulo de chamar a atenção do gerente na frente daqueles, fato funesto. Isto quebra a hierarquia, enterra o respeito e mata o conceito correto de Administrador e de Administração.

Na definição de Chiavenato não estão as funções de chamar a atenção e nem de se preocupar com futilidades.

Outro exemplo é de Presidentes de Empresas que andam nos corredores das empresas, e que vendo coisas fora do lugar chamam a atenção de funcionários com frases abaixo, ao invés de comunicar aos seus assessores, para que se comuniquem com os gestores, para que as providências sejam tomadas. Administrador não tem que olhar sujeira no chão ou em divisórias, lâmpadas queimadas e futilidades do gênero. Ele deve olhar o clima da organização, a satisfação e os resultados.

Frases vazias:

"O que isto está fazendo aqui ?"
"Por que ninguém olhou isto ?'
"Por que isto está sujo ?'
"Não é possível que niguém percebeu isto !"

O percurso das ordens e diretrizes deve ser bem regrado, pelo Estatuto da Empresa, pelo seu Còdigo de Conduta, pelo seu Código de Ética, e debaixo do respeito às Leis Trabalhistas, Código Civil, e em última instância ao Código Penal.

Canais de comunicação da Administração

Os Canais de comunicação, para evitar bgritos e quebra de hierarquia, com posteriores processos na Justiça Trabalhista, indenizações ´por Assédio e Dano Moral, devem obedecer ao diagrama básico:


Conclusões

Não estamos mais no "tempo do vovô e da vovó". Estamos em um estado de direito altamente estruturado e com consequências. O empresário não pode mais planejar somente para curto prazo. O mercado amplo exige criatividade, ousadia. Não se pode dar ouvido aos medrosos, que dizem "é melhor não fazer isto, é muito arriscado", ou "mas isto vai custar muito caro". O mundo dos negócios é o dos homens de visão, mas estes devem respeitar a hierarquia, e a ética.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Organização e Gestão do Conhecimento - Implantação

Organização, Gestão e Administração andam juntas. Você organiza o seu negócio, a sua empresa, a sua instituição, a sua casa, para que a administração da mesma seja a mais fácil possível. E a administração correta, racional mantém esta organização.

Tratar ou estudar cvada uma em separado é romper um binômio que foi feito para ficar junto, como um casal. O casamento é a instituição de mais difícil equilíbrio e manutenção, e é um bom exemplo.

A organização começa pela delimitação de fronteiras. Ela não começa, como acreditávamos até hoje, a partir de definição de objetivos, de metas e de recursos, misturando com conceitos de sistema, etc.

A definição oriunda do dicionário, para admininistração:

gerir, ministrar, conferir

É pobre e não dá nenhuma ideia desta verdadeira expressão de ordem.

Também tem sido dito “ processo integrativo fundamental, buscando a obtenção de resultados específicos”, frase absolutamente inócua, adjetivada e adjuntivada excessivamente, complementada de verbo em gerúndio, fruto das duas últimas décadas de conceitos e definições fracas quando não vazias.

A Administração está, também, sendo muito confundida com a Gestão. A Gestão é exercida continuamente e ocorre em escalões intermediários, podendo ter vários níveis e corresponde ao "gerir, ministrar, conferir". A Administração deve tomar decisões para o futuro, por vezes mudando a organização inteira da empresa, pois tem conotação estratégica. Daí o engano.

A organização começa com um dos verbos mais primitivos das línguas faladas no Oriente Médio por um povo que já praticava a organização em seus assuntos cotidianos, o povo semita (árabes e hebreus): o verbo separar.

Seu conjunto de leis e ordenações religiosas quanto aos seus costumes e rituais já mostravam altíssima carga de organização, pois eles sabiam separar as coisas, colocando-as em seus devidos lugares. Como seu cotidiano e sua sociedade eram praticamente uma teocracia, sacerdotes tratavam da administração e organização do povo. Os mandamentos de Deus estabeleciam o Controle, ou seja, a ação constante para manter a Ordem.

Separar


Mas o que significa separar. Como primitiva, todo mundo sabe. É um dos primeiros verbos aprendidos e não tem nenhuma sofisticação. Mas quando chega o momento em que se está diante de uma enorme profusão de documentos, para exemplificar, e é necessário organizá-los (separá-los), a distância entre o conceito e o processo de separação se torna como a que existe entre a Terra e a Lua.

No caso de documentos, já que este trabalho está sendo direcionado para a Gestão do Conhecimento, teremos que proceder à classificação (definição de tipos) desta grande quantidade de documentos que nos foi apresentada. Em linguagem simples, vamos separar os documentos por tipo. Nem pense em separar por tamanho, pois documentos se distinguem pelo conteúdo. Vestuário, peças de apoio, louças, sim, se separa por tamanho. Substâncias e compostos são separados por sua finalidade, e daí por diante.

E esta classificação por tipos recebeu, utlimamente, o nobre título de Taxonomia, e os tipos passaram a se chamar Categorias.

Taxonomia

Ao se lançar sobre um trabalho difícil de organização de documentos, é preciso conhecer o ramo ao qual estes documentos se referem. Uma corporação pode ter documentos de um ou mais ramos. Podemos então construir uma Árvore Taxonômica para cada ramo, como se cada ramo correspondesse a uma empresa diferente.

Se o Analista de Conhecimento já conhece o ramo, ele facilmente pode fazer esta árvore. Se não o souber, deverá proceder à uma leitura por alto dos documentos para ir reconhecendo o seu conteúdo e determinar o assunto a que se refere.

Vamos supor a seguinte situação: o Analista de Conhecimento encontra Petições, Notas Fiscais, Pagamentos de Custas, Procurações. Ele está trabalhando, então, para uma instituição do ramo do direito. As Notas Fiscais são o subramo da Instituição que é obrigada a lidar com os custos e os lucros do negócio. Como um negócio, que precisa dar lucro, esta Instituição terá em suas caixas de documentos uma grande quantidade de documentos Financeiros e Contábeis, bem como de assuntos relacionados aos seus Recursos Humanos. Não tem como fugir disto.

Categorização

O primeiro ramo que deve ser abordado é o que proporciona o lucro ao negócio. No caso de nossa Instituição do ramo do Direito, este é o eleito. Os demais poderão ser abordados por profissionais subcontratados e que entendam de contabilidade, finanças e recursos humnos. Com o tempo, o próprio Analista de Conhecimento vai dominar a Taxonomia destes ramos já tão consolidados nos negócios.

No caso de uma instituição do ramo do direito, o Analista de Conhecimento terá que, através do exame dos documentos deste ramo, determinar com que tipos de causas a instituição lida. São Inventários (herança), causas Trabalhistas, Acidentes de Trânsito; com que causas a insituição mais lida, e quais podem ser tratadas num único pacote de pequenas e diversas ?

Isto depende do estudo dos documentos.

Palavras chave


As categorias são complementadas por palavras chave que denotam uma especialização mais precisa das categorias. Isto evita procurar por uma palavra que, por falta de sorte, foi escrita com um seu sinônimo em um documento, ou se utilizou um verbo num lugar de um substantivo conhecido, como por exemplo:

“o trabalhador se machucou” ao invés de “o trabalhador foi acidentado” ou “o trabalhador sofreu um acidente”

Pode e vai acontecer esta variação. As expressões e palavras chave vão minimizar o problema.

A gestão posterior


Depois da Organização dos documentos através da Taxonomia e Categorização, deve ser feito um documento a ser aprovado pela gerência (não diga administração) da Instituição. A Instituição precisará ter um Gestor de Conhecimento, e, se não o desejar, deverá contratar um, que pode ser o que procedeu à Organização.

Este Gestor de Conhecimento cuidará para que os documentos, tanto os existentes quanto os novos, fiquem organizados, e deverá manter e evoluir a árvore Taxonômica do ramo do negócio, criando novas categorias, quando necessário.

Digitalização


A digitalização dos documentos não é luxo. E o Sistema Informatizado comprado para lhe servir de complemento também não. Ela é necessária para facilitação da pesquisa, e para consolidar a árvore taxonômica construída ao longo do processo. Se um documento não puder ser achado através de consultas pelo sistema informatizado para armazenar os documentos digitalizados, ou o sistema foi mal feito, ou as categorias definidas estão incompletas ou erradas.

Conclusão


A Gestão de Conhecimento, sob o ponto de vista da Organização e Administração, é um pacote com etapas bem definidas, e com custo de compra de equipamento e contratação de profissionais, para que seja eficaz.





domingo, 16 de outubro de 2011

Entidade - Substantivo - Sintagma Nominal - Parte II

Explicaremos agora o Tipo de entidade do post anterior.



O que examinaremos como Tipo de uma Entidade corresponde, com ajustes, ao conceito de Substantivo em nossa língua.

Um Tipo é, a princípio, um Substantivo, e um Substantivo do tipo conhecido como Comum.

Por isto distinguimos as duas Espécies: Próprio e Comum.

O Próprio é justamente aquele a quem podemos realmente classificar como Entidade no campo da Gestão de Conhecimento. Este é o que vai se prestar a ter identificação, autonomia, meios de procurar sua própria sustentação como Entidade, Leis, Processos, etc, ou se submeter a um terceiro que lhe dê esta sustentação.

Instituição

Quando a Entidade é autônoma para buscar sua própria sustentação, ela é uma Instituição, grau mais alto de Entidade que existe.

Animais, Materiais e Equipamentos

Os animais, quando domésticos, estão sob uma espécie de tutela, e, respeitando as proporções, debaixo das leis de quem deles cuida. Materiais e Equipamentos são entidades controladas, e com identificação (espécie dentro de seu campo técnico, números de série, finalidade).

Animais "in natura", ou seja, em seu habitat, estão debaixo das leis da natureza, e obedecem ao seu instinto. Os que estão no zoológico estão sob a tutela de outras entidades. Comem o que lhes é dado e só se movimentam no espaço definido por esta entidade.

Conclusão

Esta é a teoria geral da Entidade, num contexto completo inclusive no terreno da linguagem, e que possibilita a análise nos campos desde os Recursos Humanos até o do Direito da Pessoa, Administrativo, Comercial, passando pelo Biológico e Técnico.

Entidade - Substantivo - Sintagma Nominal - Parte I

A primeira visão teórica necessária para se fazer a correta Gestão de Conhecimento é a de ENTIDADE.

Sem a compreensão do universo em que estão as Entidades, todo um trabalho fica perdido. Faremos a abordagem por meio da interpretação do seguinte diagrama:



Você pode fazer o download do arquivo em formato JPG ou PDF.

Composição conceitual da entidade

Uma entidade possui um Tipo em seu Universo de conjunto, meios de subsistência, um conjunto de leis que a regem, e uma identificação concreta dentro de seu conjunto organizado com fins de Gestão de Conhecimento.

Tipo

Deixaremos o Tipo para o próximo post, por se tratar de matéria específica e extensa. Mas a grosso modo, ele indica claramente o conjunto ao qual pertence a Entidade.

Meios de subsistência

Uma Entidade, seja humana, comercial, pública, governamental ou filantrópica, precisa ter um meio de se sustentar, e se sustentar como Entidade. A animal se sustenta com alimentação, a humana com o seu trabalho (que lhe abriga, veste e alimenta), a comercial vive do lucro, a pública de taxas, a governamental de dotação orçamentária e a filantrópica de doações.

Conjunto de Leis

As leis e suas extensões variam conforme a Entidade. A animal possui leis biológicas. A comercial deve se submeter às leis federais, estaduais e municipais, Estatuto próprio, seu código de ética e cumprir seu objetivo, pois provavelmente ele é que lhe proporcionará o seu sustento. A Pública deverá respeitar um conjunto de leis parecido com a Comercial, mas a quebra do seu objetivo somente provocará a mudança em seu quadro de gestores, pois seu objetivo TEM QUE SER MANTIDO. A Governamental obedecerá estas leis da entidade pública, além de se submeter, no caso de democracias, às Leis Eleitorais.

Identificação

A identificação das Entidades de forma concreta e inequívoca, através de Códigos e Números de Registros em Cadastros Públicos Gerais (órgãos reguladores do governo e entidades de classe) como CNPJ, CPF, RG, Matrículas em empresas. Inscrição Municipal, Inscrição Estadual, OAB, etc.

Esta identificação já começa a realizar a preparação para verdadeiros e eficientes Sistemas de Gestão de Conhecimento concretizados em Bancos de Dados com regras bem definidas.




quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Genética, Imunologia e Informação

Hoje observamos nos conteúdos dos trabalhos de livros, comunidades de discussão e monografias uma excessiva discussão de Gestão de Conhecimento sem um arcabouço. São trabalhos extensos, pretensamente estruturados, mas sem conceitos sólidos, sem métodos e sem conclusões.

Isto decorre da falta de visão sistêmica de contribuição de outros ramos do conhecimento mais bem estruturados.

Perguntamos:

Qual é o sistema mais íntimo ao ser humano, mais pesquisado, mais debatido e mais controverso ?

Respondemos:

O corpo humano

No estudo da medicina, 2 campos tem se mostrado elegíveis para servir de arcabouço tanto para o conhecimento quanto para a Informática, com a seguinte correspondência em relação a esta última:

Genética - Princípios de codificação
Imunologia - Conceitos e princípios dos processos e Logística

Jogue fora tudo que você usa como princípio para seus sistemas, processos e codificação e recomece do zero. Nossos métodos estão ultrapassados, nossos resultados tem sido medíocres, pois não começamos com algo que está tão próximo de nós: o corpo humano e suas entranhas.

Genética

Graças a Deus, vivemos em uma época em que nosso código genético foi decifrado. Em poucas palavras, podemos dizer que o DNA de nosso código genético possui unidades chamadas gens, cada uma composta de três unidades, que são como um código octal (pois 2 elevado a potência de 3 unidades dá como resultado numérico o número 8). Cada "casa" deste código octal pode ser ocupada por até 4 nucleotídeos: Adenina, Citosina, Guanina e Uracila. Não importam os nomes, não importa a natureza química, importa a codificação e o fato de serem 4 os códigos. Mas se o leitor tiver interesse em se aprofundar no assunto, deve fazê-lo, pois conhecimentos superficiais só vão tornar possível o trabalho mas não vão nos fazer construir sistemas no mundo real realmente bem feitos.

Imunologia

Você vai se surpreender ao pegar um livro de Princípios de Imunologia e verificar que a ação dos anticorpos de nosso corpo biológico sobre o0s invasores (antígenos) se dá pelo mecanismo mais simples utilizados em brinquedos das nossas crianças:

O encaixe

Portanto, veja que a nossa natureza interna nos levou a criar em nossa realidade peças e métodos que imitam mecanismos inerentes à nossa natureza (como não podia deixar de ser).

Em nosso corpo possuímos, desde o nascimento, "peças" do sistema imunológico prontas para reconhecer os "invasores" deste mundo (vírus e bactérias) e combatê-los.



terça-feira, 11 de outubro de 2011

Construindo um sistema de Controle de Demandas - I

Quando surgiu o programa Microsoft Project, os engenheiros, principalmente, julgaram findos seus problemas de controle de prazos.

Mas seriam os engenheiros os melhores clientes para um programa deste ? Por obrigação e preparo, suas estimativas deveriam ser mais "de olho" do que de cálculo. Ele é um profissional que já deve ter isto por pré-requisito.

Este software controla bem projetos, ou seja, "conjunto de atos executivos que levam a um objetivo, utilizando recursos humanos e materiais" (definição nossa).

Toda espécie de atividade comercial e industrial que tenha uma VISÃO, deve ter projetos. Se não os tiver, que pelo menos controle suas demandas não planejadas. A vantagem de se controlar as demandas é que a empresa que as controla poderá descobrir a linha de ação em que vai atuar, ou pela maior possibilidade de auferir lucros, ou pela direção de sua maior vocação. A análise final e a direção tomada vão depender de uma avaliação baseada em pesos.

Um exemplo pode ser o de um prestador de serviços que atende a vários tipos de manutenções prediais. Vamos supor que os pequenos reparos sejam muitos, simples e de rápida resolução. Isto lhe permite ter uma clientela mais vasta, e que, periodicamente, vão mantê-lo sempre ocupado. E vamos supor que os grandes reparos vão restringir seus clientes a uma carteira menor, com enormes prazos de apreciação da sua proposta. Decidir, então, qual linha tomar, dependerá da sua índole mais paciente ou mais ativa, e dos auxiliares que vão ou não ter, e se são fáceis de se lidar.

O que um Sistema Básico de Demanda de Serviços (SBDS) deve ter

Alguns parâmetros são básicos:


 DtEntrada Data de entrada da demanda 
 LocDemanda Local de execução
 TpDemanda Um tipo de demanda entre pelo menos 7 tipos definíveis para a atividade
 Descri Descrição pormenorizada da demanda
 DtDist Data de distribuição da demanda
 RespDemanda Pessoa ou equipe responsável pela execução da demanda
 Prioridade Grau de prioridade da demanda de 1-3 ou 1-5 ou de 1-10
 TpProvid Tipo de providência exigido pela demanda
 Providencia Descrição pormenorizada das providências tomadas
 DtConc Data de Conclusão


Mas não devemos pensar só no registro da demanda, de sua natureza, e de sua execução. Devemos acrescentar dados para auditoria do serviço prestado, pois o responsável pode ser um terceirizado:



DtInsp   Data de inspeção do serviço executado
RespInsp  Responsável pela inspeção 
GrauSat  Grau de satisfação em relação ao serviço de 0-3, 0-5 ou 0-10


Tipo de demanda

Para um pequeno prestador de serviços prediais, os tipos podem ser:

Criação da solução
Manutenção Preventiva
Manutenção Corretiva
Expansão da solução
Limpeza

Tipos de Providências

Substituição da solução
Substituição de componentes
Substituição da solução e dos componentes
Expansão da rede elétrica
Expansão da rede hidráulica
Expansão da rede elétrica e hidráulica
Regulagem da solução
Regulagem dos componentes
Regulagem da solução e dos componentes

E por aí vai.

Prioridade

Quanto mais reduzido o leque de tipos de demandas, menor a faixa de prioridades (1-3: baixa, média e alta). Os números se prestam mais à ordenação do que as palavras. Para uma faixa de até 10 tipos, use de 1 a 5. Para uma coleção razoável de tipos, use a faixa de 1 a 10.

No próximo post complementaremos os campos com custos.