sábado, 12 de março de 2011

Documentos e o princípio da causalidade

Um aspecto bem prático da Gestão de Conhecimento é a transformação de documentos recebidos em informação. Releia os posts sobre como gerir o conhecimento de emails:





Os atributos que vêm primeiro à mente são:

  • Número de referência (Número do protocolo)
  • Data do documento
  • Assunto
  • Remetente (quem enviou o documento)

Isto tudo é muito interessante, mas vale como informação apenas para responder à uma cobrança por parte de quem enviou o documento. Se o remetente for uma empresa que possui certa rotatividade dos seus Relações Públicas ou equivalentes em cargos de comunicação com órgãos externos, meses depois é possível que ninguém ache o documento pelo assunto, e tenha que emitir um relatório de todos os documentos que vieram daquele remetente. Pode dar resultado, mas é um método ridículo para o século XXI.

E não se surpreenda, pois muitas corporações com altos faturamentos trabalham assim, desta forma a que não vamos evitar de chamar de amadora.

Aplicando o princípio da causalidade

Ora, algo gerou este documento. Vamos supor que ele seja um ofício do PROCON (Proteção ao consumidor). A causa, contida em sua descrição, pode ter sido:

  • Mau atendimento;
  • Cobrança indevida;
  • Entrega não realizada;
  • Produto que não corresponde ao especificado no anúncio.

Esta tipificação de ofícios deve ser registrada nas normas de procedimentos desta corporação fictícia de que estamos tratando. O tipo de documento é documento oficial. A causa ou subtipo de documento, que atende ao princípio de causalidade (por que o documento foi enviado) pode ser uma das enumeradas anteriormente.

Assim começa a gestão de conhecimento. Todo documento que chega tem uma causa. Ele não chegou atoa. Pode ser esperado ou não.


Nenhum comentário: