segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Textos e Sistemas - IV - Ligações

Este é o quadro de ligações para um texto que vai narrar os eventos que vão ocorrer envolvendo as pessoas em uma loja. São eventos comuns do cotidiano. Se você achar um exagero, lembre-se de que até os diálogos "vendem" uma mercadoria: as idéias.

Desta forma, fica fácil compor e entender um texto. Se o assunto não for bem dominado, o texto se torna apenas uma criação "sem pé nem cabeça" e que pode induzir os leitores, principalmente jovens, a uma formação equivocada de conceitos.


Entidade 1


Entidade 2


Relação


Ato comum


Pessoa 1


Loja


Dono


Possui - Controla


Pessoa 2


Loja


Cliente


Compra


Pessoa 3


Loja


Fornecedor


Vende


Pessoa 4


Loja


Fiscal


Fiscaliza


Objeto


Loja


Item de estoque


Venda


Objeto


Loja


Bem de consumo


Compra

No próximo post vamos desenvolver uma narração.



quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Textos e Sistemas - IV - Introdução

Vamos falar sobre o estabelecimento de uma venda numa loja (situação comum), e as ligações com fornecedores, fábricas, preços, governo, etc.

A ligação no amor

Escolhi um assunto meio abstrato (a princípio) e sobre o qual é difícil falar para o homem comum, mas que vai elucidar a ligação e um estabelecimento de contexto.

Eu digo: João ama Joana.

A ligação é o amor. Mas diferentemente da ligação cliente-banco, peça-automóvel, é preciso haver contextos temporais que mostrem o amor entre os dois sem que tenhamos que ver os dois de mãos dadas.

A ligação mais parecida é empresa e serviço. A empresa, no amor, é uma ligação entre duas pessoas (poderia ser amizade, dupla, vizinhança). E esta empresa possui algumas ordens de serviço executadas, como:

Lavei os pratos de manhã;
Arrumei a nossa cama;
Coloquei o nosso lixo na lixeira;
Vesti o meu filho;

Perceberam agora ? Os serviços fazem a ligação que, olhada pelos observadores, fazem os mesmos constatar que existe amor entre estas duas pessoas pelo esforço em fazer algo um pelo outro.

Meditem e comentem.

As ligações nos sistemas

Antes de dar mais um exemplo de Textos e Sistemas, vamos falar sobre as ligações entre subsistemas e entre entidades de subsistemas.

Por exemplo:

À ligação entre pessoa e banco é cliente.

Cliente é uma ligação entre pessoa e banco, pois a pessoa adquire status no espaço banco, no tempo em que está efetuando transações, seja na agência fisicamente ou à frente de um caixa eletrônico.

Outros exemplos:

Entidade 1
Entidade 2
Ligação
Pessoa
Automóvel
Motorista/condutor/proprietário
Pessoa
Casa
Morador/inquilino/proprietário
Parafuso
Máquina
Peça
Empresa
Serviço
Ordem de Serviço
Pessoa
Serviço
Solicitante

Estas ligações, simples adjetivos que se usam conforme o contexto, estabelecem redes neurais crescentes, que vão se estabelecendo à medida em que amadurecemos e identificamos melhor os detalhes e as etapas.

Os formulários utilizam estas ligações a toda hora. Num formulário você é cliente, no outro você é aluno, no outro é solicitante.

Repare a quarta e a quinta linha. Elas perfazem uma rede:

Empresa (Ordem de Serviço) Serviço (Solicitação) Pessoa

Isto é importantíssimo para o amadurecimento de suas redes neurais. É perceber os contextos e ligações conforme os contextos. É a própria raiz do comportamento social, em que a pessoa aprende a agir conforme a situação, enriquecendo a sua razão.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Textos e Sistemas - III

Tentamos enquadrar os textos nos sistemas. Que tal fazer o contrário, ou seja, construir um enredo a partir de informações sistêmicas.

Tempo

Este ano de 2009.

Local

A grande metrópole de Belo Horizonte

Autoridades envolvidas

Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e Concessionárias de Serviços de Telefonia

Coleções

Consumidores, reclamações ligações telefônicas

Separações

Direito do Consumidor, deveres do Concessionário

Um texto possível:

A Anatel está empenhada em cobrar das concessionárias de serviços de telefonia o respeito aos consumidores. O sistema da Anatel está sofrendo um gargalo, tal o volume de reclamações em relação aos bônus, problemas de cancelamento, apagões, erros nas contas, lançamentos errados e outras possibilidades que consideramos impossíveis de acontecer, mas que acontecem.

No próximo post, um exemplo maior.

domingo, 29 de novembro de 2009

Textos e Sistemas - II

Vamos logo ao assunto, e apontemos os sistemas de um texto.

Para textos que tratam do elemento humano, dois módulos do sistema genérico devem ser explicados:

Sobrevivência

Em se tratando dos humanos, a sobrevivência está ligada à preservação da vida, à comida, à bebida, ao sustento em geral.

Coleção

Em se tratando de um ser suscetível às tentações, devemos considerar o dinheiro (que não é sobrevivência), as obssessões e a busca do poder (que é uma forma, a principal, de obsessão).

Nas causas e nos motivos das ações humanas são estes os módulos principais. O resto é consequência.

Autoridade

Este é o módulo que deve ser o ponto de partida para os motivos e causas. As causas devem sair de ordens, e não de necessidades. Causas, que são as mais comuns nos terrenos humanos, são disparadas devido a necessidades que brotam da mente, nem sempre sadia, e da vontade do TER (coleções). Um sistema sadio tem suas causas exaradas de uma Autoridade.

Mas como esta autoridade está inserida em contexto humano, muitas vezes pode ser movida por um sistema anterior com este mesmo erro: o de ser motivada por necessidades ou obsessões.

Mas qual a real causa

Como temos a sucessão de sistemas que disparam outros sistemas, e o elemento humano, devemos generalizar o disparo inicial como FATO NOVO, ou seja, algo que ultrapasse as razões cotidianas de funcionamento normal dos sistemas, humanos ou não. E geralmente é uma influência externa.

sábado, 21 de novembro de 2009

Textos e Sistemas - I

Até o presente momento, temos visto casos e explicações de Interpretação de Textos caóticas, enigmáticas e subjetivas, sem apresentação de nenhum método. Então, vamos dar uma contribuição aos pobres coitados dos alunos, vítimas de pseudo-abordagens que mais os confundem do que esclarecem.

Nosso primeiro Axioma:

Um texto é um sistema.

Como sistema, deve ter um mínimo de informação que possibilite se identificar:

Espaço (Local)
Tempo
Autoridade dominante
Coleções
Sobrevivência (existe este aspecto)
Conhecimento (pares causa e efeito)

Nas apostilas e nos livros, tanto curriculares quanto de concursos, surpreendo-me ao encontrar questões de interpretação onde o texto tem três linhas, com situações sem nenhuma consistência, e sobre esta situação movediça são formuladas questões, por vezes para se condicionar a admissão a órgãos do governo. É muita pretensão dos formuladores.

Um texto precisa ter um mínimo de elementos lógicos da lista por nós dada para ser reconhecida como Sistema.

Fiquemos com o primeiro axioma então.

sábado, 14 de novembro de 2009

Sistemas hierárquicos

"A tecnologia imitou as instituições humanas nos pontos em que estas instituições estabeleceram sistemas"

Esta é a assertiva para os comentários deste "post".

Para quem está familiarizado com empresas, estas tem hierarquia: Presidente, diretores, superintendentes e gerentes mais baixos, até chegar aos pobres funcionários. Já falamos de família também.

Nos sistemas concebidos para gerenciar e fazer com que a tecnologia funcione, estas hierarquias tem um sentido tanto de estabelecer as linhas de processamento (a CPU/processador do computador é o "manda-chuva") quanto de acesso à informação ( pastas, arquivos, parágrafos, caracteres).

Isto fica muito claro principalmente nos bancos de dados. Vamos supor um sistema que vá gerenciar uma instituição financeira. A estrutura hierarquica pode ser:

  1. Banco (O grupo financeiro pode ter vários, cada um com uma finalidade)
  2. Agência
  3. Modalidade (Conta corrente ou poupança ou cartão de crédito ou carteira de descontos)
  4. Conta

Muita gente acha que nesta estrutura deve estar o cliente, mas esta forma é mais simples, pois se o cliente tiver várias contas, fica fácil para o sistema, pois pode tratar cada conta em separado. Se fosse tratar cada cliente, teria que fazer estruturas diferentes para cada um. A conta tem uma estrutura comum muito parecida. Em resumo, os analistas de sistema costumam dizer que o sujeito do assunto bancário é a conta, e não o cliente, e isto nos faz entender a frieza como os call-center de bancos nos tratam. Eles acham que somos uma conta bancária, e não uma pessoa.

Separando as coisas

A conta de banco é um repositório do dinheiro do banco, assim como o tipo de conta (poupança, carteira de descontos, cartão de crédito). Esta divisão torna os relatórios finais mais factíveis de serem feitos.

Por exemplo, o banco quer saber o total de dinheiro comprometido em cartões de crédito. Basta acessar as contas deste tipo. Se fossa listar todas, e tentar saber quanto de cada uma se refere à modalidade cartão, sem uma classificação clara, esta tarefa seria muito mais demorada. Veja a tabela (já que estamos gostando muito de tabelas):

Nome Tipo da
Conta
Número
da Conta
Valor
Ermenegildo Corrente 09231456 200,00
Ermenegildo Poupança 12738554 400,00
Parmegiano Corrente 09231434 100,00
Floriano Poupança 22748552 600,00
Ermenegildo Cartão 09231456 -270,00
Peixoto Poupança 12733558 400,00
Parmegiano Cartão 09231434 -150,00
Floriano Cartão 22748552 -400,00

Repare a engenhosidade na concepção desta tabela. As contas de cartão tem exatamente o mesmo número das contas correntes. No entanto, os valores são negativos, para mostrar que a conta está devedora. A separação aqui é uma sutileza engenhosa, em que duas coisas parecem a mesma, no entanto tem uma pequena diferença.

Quanto mais hierárquico, tipificado e dividido for um sistema, ou a infra-estrutura deste, mais preciso e maleável ele será. Se utilizarmos cores, uma dimensão visual, e portanto um novo critério de separação, melhor ainda:

NomeTipo da
Conta
Número
da Conta
Valor
ErmenegildoCorrente09231456200,00
ErmenegildoPoupança12738554400,00
ParmegianoCorrente09231434100,00
FlorianoPoupança22748552600,00
ErmenegildoCartão09231456-270,00
PeixotoPoupança12733558400,00
ParmegianoCartão09231434-150,00
FlorianoCartão22748552-400,00


Melhorou ?

Repare que, tendo a conta de poupança um número diverso, o cartão pode tornar a conta corrente bem negativa, que o banco nada fará para compensá-la. O cliente precisará autorizar o transporte de valores da poupança para a conta corrente.




sábado, 7 de novembro de 2009

Espaço / Tempo - Básico II - Comparações

Quando analisamos um fato, para expandirmos o nosso raciocínio, devemos variar experimentalmente este em tempos diferentes e em locais diferentes.

Exemplo disto é o trecho de uma reportagem publicada na Revista Mundo Fiat, aliás uma revista excelente, diga-se de passagem:

O Brasil foi o sexto maior produtor de caminhões do mundo em 2008, de acordo com a Olca, organização internacional que compila os dados das montadoras. Com 167,33 mil unidades fabricadas, o país respondeu por 4,66 % da produção mundial, de 3.589,699 caminhões. Em 2007, 0 Brasil havia participado com 4,21% do total.

Agora que você tem lidop mais sobre os campos do raciocínio, de acordo com a tese deste blog, deve ter notado a sobreposição de tempos (2007/2008) e espaços (Brasil/Mundo) provocando em sua mente a clara sensação de comparação.

Assim devem ser os processos de enriqueciimento de raciocínio e de investigação: deve-se comparar uma situação atual com situações anteriores, variando também os locais onde aconteceram ou onde poderiam acontecer.

E finalmente, poder-se-ia tabelar estas verdades da seguinte forma:


ANOS Produção
no Brasil
Produção
no Mundo
Percentual
sobre o Mundo
2007 ??????? ???????? 4,21 %
2008 167,33 mil 3.589.699 4,66 %

Não importa a presença de todos os valores em todos os anos, pois algum (o percentual) serviu de comparação, além do que temos em nossa mente gravadas verdades adicionais, como:

A cada ano a produção aumenta (exceto em anos de crise).

Nesta postagem deixamos claro, então, a comparação sob o apoio da relação espaço/tempo, e a utilidade da tabela como ferramenta desta comparação.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Raciocínio por tabelas - I

Neste ano, ajudando o meu filho de 9 anos, deparei-me com a necessidade de fazê-lo compreender os problemas de matemática sob uma perspectiva mais sólida, e encontrei esta maneira de representar o problema na forma de uma tabela. E obtive bons resultados.

O problema foi o seguinte:

Armando Bloco é um pedreiro muito bom. Ele é capaz de levantar 4 metros de parede por dia. Uns dias, no entanto, ele trabalha até mais, e em outros trabalha menos, infelizmente. Quando está disposto, levanta até 6 metros de extensão de uma parede de tijolos. Quando está cansado ou desanimado, levanta apenas 3 metros de extensão.

Armando pegou um serviço, este de que vamos falar. Começou na segunda-feira. Estava muito disposto, e do mesmo modo na terça. Quarta-feira trabalhou normal. Na quinta e na sexta já estava cansado.

Quantos metros de parede ele levantou de segunda a sexta-feira desta semana ?

Para a cabeça de uma criança, os dias não tem muita sequência. É preciso, em primeiro lugar, mostrar que estes dias estão em uma ordem e, em seguida, mostrar o comportamento do pedreiro ao longo destes dias, um a um, relendo o enunciado. O produto da primeira etapa deverá ser o seguinte:


DiaEstado de
Armando
SegundaDisposto
TerçaDisposto
QuartaNormal
QuintaCansado
SextaCansado

Na segunda etapa vamos mostrando o preenchimento dos metros levantados:

DiaEstado de
Armando
Número
de metros
SegundaDisposto6
TerçaDisposto6
QuartaNormal4
QuintaCansado3
SextaCansado3

E finalmente somamos os números.

Da forma apresentada, mostramos ao aluno claramente a linha do tempo, dentro da semana, que é uma verdade do seu cotidiano. O princípio básico aqui utilizado foi o da Separação. O princípio secundário foi o do Tempo, mas ambos em sincronismo. A mente gosta de situações apresentadas de forma fortemente estruturada e organizada. Problemas até complexos, como o próximo a ser discutido, podem ser resolvidos pelos jovens alunos, desde que compreendam a organização proporcionada pela separação.

sábado, 31 de outubro de 2009

Tabelas e Separação

No post anterior mostramos o entendimento de Espaço / Tempo auxiliado por uma tabela. A tabela é uma forma de expressão das verdades através de algo que passa desapercebido para os que tem a visão obliterada: a separação, o limite. Sua inspeção cuidadosa é feita pelo princípio de comparação, e a análise da oscilação das verdades contidas em suas linhas e colunas fornece importantes conclusões e acelera a compreensão dos escopos.

Impressionante notar que nos cursos de Planilhas Eletrônicas não existe nenhum embasamento filosófico para que os alunos saibam o que estão fazendo. Muitos se perguntam: "Como vou usar isto depois ?" E sem princípios filosóficos, o que virá depois será uma tabulação caótica, e o aproveitamento da distribuição dos valores será nulo.

Para corroborar nosso ponto de vista, uma dos parâmetros que mais aparece nas planilhas é o Tempo: colunas com dias, meses, anos. O espaço é expresso por valores, sejam monetários ou não.

O uso de tabelas para resolução de problemas (tabulação) acelera tanto a compreensão quanto a resolução dos problemas.

No próximo post mostraremos como isto se aplica.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Espaço / Tempo - Básico I

Uma das dificuldades básicas que atingem o ser humano, desde o fundamental até o superior, é a sua baixa capacidade de representar certas verdades na forma gráfica.

Vou apresentar um exemplo simples: a representação da semana na forma dos seus dias, verdade próxima de todos nós.

Veja a seguir:



Olhando o resultado, corro o risco de ser chamado de óbvio. No entanto, perguntando a várias pessoas como imaginam a semana na sua mente, de poucas obtive uma resposta. A maior parte não sabia explicar.

Isto decorre de nossa educação pobre no sentido de representar o espaço/tempo. Aqui pegamos o TEMPO (dias da semana) e o representamos no ESPAÇO (uma tabela).

Aliás, a tabela é um dos meios mais eficazes de representação do espaço, fato corroborado pela aceitação do uso das planilhas eletrônicas.

Alguém lembraria de dizer: "Mas é tão simples e até o calendário já foi inventado e demonstra o tempo em dias de forma muito bem feita". O "se lembraria" já expressa como as pessoas ignoram ou se esquecem dos calendários pregados nas paredes, pois não olham para ele com atenção. No entanto, eles não dão a ideía de distância, por obedecerem ao princípio de dias debaixo dos outros em correspondência do dia da semana. Na verdade o tempo não é assim, e ouso dizer que alguns dias são mais longos que os outros, como as segundas-feiras são longas, e os sábados e domingos curtos, pois nossa intenção também é metaforizar as verdades, e o TEMPO é uma delas.

Outra aplicação do princípio gráfico está nos problemas dados às crianças, onde em determinado dia alguém gasta um tanto, no segundo dia gasta mais um tanto, e no terceiro mais um pouco. Então se pergunta quanto falta para completar um total. É do que trataremos no próximo POST.

domingo, 25 de outubro de 2009

Como se define um sistema - VI

Após falar sobre procurações, vamos fazê-lo para a sua versão mais evoluída: O CONTRATO.

Hoje, com a falência da palavra dada, só se celebra acordos por meio de contratos. A AUTORIDADE que emana do contrato é o próprio conjunto de cláusulas nele estabelecidas. Seus prazos estabelecem o TEMPO, e o contexto por ele estabelecedo (Contratante, Contratado, Objeto, Comarca para dirimir dúvidas) perfaz o ESPAÇO.

O contrato dá ao executante uma procuração para fazer o serviço. Ele é, por si só, a Autoridade sobre todas as partes. Ele delimita também um espírito único entre todos os envolvidos: o de executar e terminar o serviço, levando a uma espécie de fé, que vê o serviço terminado pela sua simples celebração.


terça-feira, 13 de outubro de 2009

Como se define um sistema - V

Em uma conversa corriqueira de trabalho, foi proposta uma situação interessante e que está confundindo algumas pessoas em nosso trabalho:

Alguns empregados possuem procuração para representar a empresa. Uma procuração é um documento que garante a uma pessoa representar a outra. E quem está dando poderes a estes empregados é o Presidente da empresa, tanto que é a sua assinatura que está embaixo destas procurações.

NOTA: Em nosso modo de encarar os sistemas, o Presidente é a autoridade nesta situação proposta (um sistema).

As procurações dão às pessoas uma autoridade transferida durante certo tempo e delimitam um contexto (espaço lógico). Elas tem um prazo de validade (tempo) para fazerem valer (valer-validade) um direito de representação.

A questão surgida foi:

O Presidente saiu, mas o prazo de validade não expirou. Pergunta:

Esta procuração ainda vale ?

Não vou fazer suspense, e vou responder: segundo o modelo de sistemas que estamos apresentando, ela vale.

AUTORIDADE

Uma grande confusão que se faz se deve à construção errônea de nossa língua:

"Fulano é uma autoridade"

Errado e absurdo, pois Fulano tem a AUTORIDADE num certo contexto (ESPAÇO: a empresa em que trabalha) e num certo momento (TEMPO: duração da sua gestão).

NOTA: Não estamos discutindo a ciência do direito, e sim o nosso método de encarar os sistemas.

Portanto, em nosso método, apresentado até agora, uma procuração é um "triângulo" com três pontas: AUTORIDADE, ESPAÇO e TEMPO.

Agora faça um exercício mental e extenda este sistema para os contratos celebrados entre as pessoas e as empresas. Se tiver dúvidas, me envie um email.

Observação

No caso em pauta, a empresa tem que tomar o cuidado de anular as procurações daqueles dirigentes que não estão mais respondendo pela responsabilidade que reza a procuração que lhes foi dada.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Família: o sistema por excelência - I

AUTORIDADE: O pai

Pelo amor de Deus, não vamos começar com as contra-argumentações de que as mulheres, e portanto as mães, é que são a autoridade de muitas famílias. Teremos o tempo para isto, calma mulheres.

COLEÇÃO: esposa e filhos

SOBREVIVÊNCIA: o leite da mãe (temporariamente) e o trabalho do pai (novamente sem contra-argumentos da mãe)

SEGURANÇA: Pai e mãe

SEPARAÇÕES:

O pai pode coisas que a mãe e filhos não podem. A mãe pode coisas que os filhos não podem. O filho mais velho pode coisas que os mais novos ainda não podem.

É a divisão de poder e atribuições, encargos.

É desta organização sistêmica que vem a base da sociedade. O filho que não souber respeitar o pai e a mãe, dificilmente aceitará sobre si autoridades como a do patrão, do chefe, do encarregado, do sargento, do capitão, do prefeito, do governador e do presidente. Não vamos entrar na discussão da integridade moral destes, calma.

Uma das vantagens da família na formação do indivíduo é justamente a obrigatoriedade do vínculo. O indivíduo não pode escolher sua família (não entremos em detalhes de filhos mais velhos dados em adoção, não é o momento), e isto é muito útil, assim ele não pode escolher se quer receber uma educação ou não: ele é obrigado.

Desta forma, a natureza e Deus nos dizem que É PRECISO FAZER PARTE DE UM SISTEMA.

sábado, 3 de outubro de 2009

Por que os modelos cognitivos propostos até hoje não deram resultado algum ?

Em sua ânsia de busca por respostas o ser humano sempre se usou como modelo para tudo. Modelo para as distâncias, modelo para os pontos cardeais, modelo para as máquinas de combustão e sistemas do estudo científico em geral.

E colocou o homem em todas os seus sistemas um subsistema de entrada que se aproxime dos seus cinco sentidos. Por isto todos os modelos deram errado. O que determina a construção de nossos modelos internos são sensações como:

Leve e pesado, claro e escuro, grande e pequeno

Rápido, um exemplo:

Você foi humilhado e se sentiu pequeno: "Me senti pequeno diante da situação".

Outro:

Você está deprimido, ou com um problema grave, e vê tudo escuro: "Estou em trevas".

Sistemas tem sua expressão "visual" mais no psiquismo e nas metáforas do que nas medidas percebidas pelo olho, nas vozes da razão dos nossos amigos que entram em nossos ouvidos. Se não fosse assim, seria facílimo trazer loucos e deprimidos de volta à razão.

FICOU MUITO BOM E NÃO PRECISA DE NENHUM ACRÉSCIMO.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Como se define um sistema - IV

Estava olhando o livro de terceira série do ensino fundamental do meu filho, e me deparei com um texto ensinando a separação de informações através de:

"e" (conjunção), "," (vírgula) ou "." (ponto final)

Existem também as conjunções:

e, nem, não só, mas, porém

e o conectivo que e seus derivados:

a qual, os quais

Mas o que propomos está bem além, dentro de subdivisões do sistema.

Voltemos ao que li neste livro. A situação é uma manhã, em que o despertador toca, a mãe ouve, e anuncia ao filho que são 7 horas da manhã, hora de levantar.

Então, dentro do espírito deste blog temos:

ESPAÇO/LOCAL: A casa e o quarto do menino

TEMPO: De manhã

AUTORIDADE: O despertador, extensão da autoridade da Mãe do garoto.

Perceberam? Longe de uma expressão frasal, separada por conjunções e conectivos, existe a análise por subsistemas, possibilitando a extração da informação determinante do sistema apresentado, e sua configuração segundo uma metodologia, com digressões filosóficas.

Por exemplo, temos a extensão da autoridade da mãe, que programa o despertador, para que, caso durma demais, o filho ainda possa acordar. Outro tipo de extensão está na entrega da vigilância a uma babá, professora, motorista de van, etc.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Como se define um sistema - III

Vamos analisar uma situação muito comum nas escolas, no horário de educação física.

Lá está o professor da escolinha de futebol com os seus aprendizes na faixa de 8 a 10 anos.

ESPAÇO: a quadra

COLEÇÃO: 12 meninos

AUTORIDADE: Treinador

TEMPO: variável que terá a administração do treinador, para definir cenários e obter resultados.

O treinador tem as seguintes opções:

  1. Fazer 2 times de 6 meninos e iniciar uma partida;
  2. Fazer 4 times de 3 alunos e iniciar duas partidas, cada uma em uma metade do campo;
  3. Fazer 2 times de 5 meninos e deixar dois de fora.

Ele pode então fazer uso do TEMPO, para definir a duração das partidas. Mas na 3a. opção, o TEMPO é usado de uma forma mais importante, pois ele é que definirá a participação dos dois meninos que foram deixados de fora. E na alternância de cenários, o treinador poderá dizer com justiça:

"NINGUÉM DEIXOU DE JOGAR PELO MENOS POR UM TEMPO"

O papel da AUTORIDADE acabou de produzir continuidade de tempo. Observamos isto nas filas de banco, filas de supermercado e assemelhados. Isto será discutido no próximo tópico.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Comparação e Oposição

O princípio mais simples da comparação não obedece a tamanho como seria de supor. O mais simples é o de oposição.

Você sabe o que significa a expressão "do contra" ?

Alguém ouve um argumento, e simplesmente diz: "Não é assim, acho que é ao contrário". Esta pessoa recorre a isto por ser a forma mais simples de raciocinar, demandando nenhum esforço em analisar, comparar PARTES e depois sintetizar. Dá muito trabalho. Então ela nega. Este tipo de princípio é muito utilizado em relação à fé em Deus. Com preguiça de compreender Alguém infinitamente superior ao ser humano, as pessoas O negam simplesmente.

Algumas oposições:
Sim - Não
Alto - Baixo
Muito - pouco
Em cima - em baixo
Bom - Ruim
Grande - Pequeno

Como se define um sistema - II

Agora é o momento de definir as FRONTEIRAS do Sistema, sem o que ele nem isto o é.

As Fronteiras de um Sistema (delimitação) podem ser:

Tempo, Espaço e Espaço/Tempo

Algo aqui está lhe lembrando paradigmas da Física ?

Sua vida em família, para lembrar sua primeira forma de vida, é delimitada a um Espaço. Sua vida na infância a um Espaço/Tempo. Sua adolescência também. A fase adulta apresenta míltiplas expressões deste binômio tão físico e tão necessário.

A estas fronteiras vamos associar a expressão Separação, pois é uma idéia primitiva das primeiras línguas. Não existem vocábulos nas línguas primitivas para a idéia de separação, mas a partir desta idéia os antigos chegaram ao conceito de conjuntos e construíram a base da Filosofia, da Astronomia, da Dinâmica e das Artes.

A partir do que foi exposto, um sistema deve atender aos princípios de autoridade, Separação, sobrevivência, segurança, coleção e expressão verbal (POR ENQUANTO).

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Análise, síntese e comparação

A comparação tem armadilhas visuais e semânticas.

Existem Sistemas parecidos no TODO, e existem outros parecidos em uma PARTE.

Esta discussão do TODO e da PARTE é antiga. Por exemplo, carros, guindastes, navios tem algo em comum na PARTE de propulsão. São movidos por motores de combustão de combustíveis fósseis. O que varia é a aplicação final da força gerada.

Esta divisão em partes é conhecida como análise.

Darwin, por exemplo, se enganou na comparação visual entre homens e macacos, julgando-os parecidos pelos membros, pelo polegar e pela postura. No entanto, a parte invisível (carga genética) tem definições que levam a finalizações fisiológicas, comportamentais e sociais completamente diferentes.

Então, a semelhança da PARTE é obtida a partir do processo mental de análise (para nós SEPARAÇÃO). Dividimos o sistema em PARTES (análise) e verificamos quais são parecidas entre dois Sistemas.

A síntese seria coletar dois ou mais sistemas em um sistema maior e comparar com um outro sistema do porte do resultado obtido.

Um exemplo seria a junção de comportamentos humanos, verdades econômico-financeiras, logística e produção independentes, sintetizar e comparar com os resultados de uma indústria (que tem um corpo de funcionários, setor financeiro-contábil, distribuição e produção).


sábado, 12 de setembro de 2009

Como se define um sistema - I

A partir do que foi exposto, um sistema deve atender aos princípios de autoridade, sobrevivência, segurança, coleção e expressão verbal (POR ENQUANTO).

Este tipo de abordagem se faz necessário para tornar os Sistemas coerentes com Instituições: Família, Casa, Empresa, Escola, etc.











Base de comparação numa Instituição

Segundo o artigo anterior, a base de comparação numa instituição deve ser a igualdade a partir das regras.
Estas regras devem se basear novamente na igualdade de direitos num mesmo grau de hierarquia. E em cada grau de hierarquia deve haver igualdade de tratamento para subida ao próximo nível de hierarquia.
Como seria isto na família ? Pela idade, o filho na família, se torna pai na próxima geração. Portanto, ao empregado não se deve negar a capacidade de galgar o grau de autoridade, a não ser pela sua própria e expressa vontade.
Se as regras da instituição, por intermédio de subterfúgios, vedam ao funcionário a sua ascensão, esta instituição está corroendo a sua base de sustentação.

Por que as coisas tem dado errado nas instituições ?

Uma instituição, principalmente as lucrativas, não são nossa família. Local de trabalho não é a nossa casa, colega de trabalho não é irmão, e patrão não é pai. Mas se a instituição desprezar completamente que seus membros são oriundos de famílias, e de que ali eles buscam o salário para sustento daquelas, elas irão rapidamente para a ruína moral, se transformando em guangues ou quadrilhas. Sim, é isto mesmo. A Máfia comprova esta tese. A partir do momento em que os membros dessa tinham que ficar por conta dos compromissos mafiosos, a infra-estrutura psicológica e comportamental de seus membros foi corrompida.
Portanto, uma instituição não deve pedir a seus funcionários que fiquem 24 h por dia por sua conta. Ele trabalha para manter a família, e uma das duas ficará comprometida no processo. O trabalho foi feito para o homem, e não o homem para o trabalho.
Assim, a autoridade na vida do homem deve ser seu pai/mãe (o de menor idade). Transitoriamente pode ser do professor ou gerente. A sobrevivência deve vir do sustento oriundo do seu trabalho ou do trabalho do pai/mãe e a segurança dos acordos do lar ou de normas sadias da instituição em que trabalha.
Uma das coisas que corrompe esta organização sadia são regras e regulamentos que são aplicados a alguns funcionários como se fossem filhos, e à maioria como se fossem empregados. Ou todos filhos, ou todos empregados. A proteção para alguns corrompe a parte de segurança dos indivíduos.
A segurança total advém da igualdade total. Dentro da instituição, havendo igualdade de tratamento, também haverá a sensação de segurança igual para todos. Na corrupção deste acordo reside a sensação maior de segurança de alguns e de menor segurança da maioria.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Comparações no âmbito da família/Instituição

Comecemos pela autoridade da família: o pai. Em uma instituição, o pai pode ser o diretor-presidente, o governador, o prefeito, o vereador, o deputado, o delegado.

A segurança da família é diretamente provida pelo pai e pela mãe. Na instituição a segurança se expressa na vigilância no âmbito dos terrenos da empresa e na vigilância do comportamento dos processos críticos que podem levá-la a problemas como desabamento das estruturas, explosões e a deterioração dos produtos por ela confeccionados.

A sobrevivência da família é a sua alimentação. No caso das instituições podem ser as suas matérias primas (indústrias), reclamações (firmas de atendimento), boletos (firmas de cobrança), projetos de leis (no caso de câmaras legislativas), vendas (no caso do comércio), etc.

A Expressão Verbal na família é a voz de suas autoridades (pai e mãe). No caso das instituições foi criada a Assessoria de Imprensa e a área de Relações Públicas.

A coleção na família é o pai a mãe e os filhos. Nas instituições é o corpo de dirigentes e empregados.

Então caracterizamos bem, pela comparação, sistemas diferentes, porém uma só coisa, que é um SISTEMA.

A família - I

A família é o primeiro conjunto no qual o indivíduo se insere em primeiríssimo lugar. A família é uma COLEÇÃO, como o será a escola que ele vai frequentar, o seu futuro local de trabalho, etc.
Guarde esta palavra "coleção" pois ela será muito importante lá na frente.

E nesta família será caracterizado o importantíssimo conceito denominado AUTORIDADE, extensão da consciência de todos os seus membros. O poder da palavra, ou EXPRESSÃO VERBAL será desta autoridade ou de um seu representante.

Uma das preocupações desta autoridade será a SOBREVIVÊNCIA dos membros desta diminuta instituição, bem como da sua SEGURANÇA.

Então podemos emitir novos conceitos para uma instituição, órgão, associação, que são os verdadeiros componentes da sociedade em movimento. Nesta sociedade em movimento não é o indivíduo o mais importante, mas as instituições que compõem esta sociedade.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Bases para comparação

Comparação não começa com IGUAL, MENOR ou MAIOR. Começa sim com o conhecimento de SISTEMAS. Complicou ? Não. Vou dizer que você começa a sua vida em um sistema: a Família.

Através do estudo da Família, podemos formar em nossa mente a base para compreender todos os outros Sistemas. Família, lar, casa, parentes, vizinhança.

E o leitor achou que iríamos embasar nossa discussão em algo complicadíssimo e distante dos mortais. Pois vamos partir de algo que a maior parte conhece e do qual fez parte, ou ainda faz.

No próximo artigo vamos discutir isto.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Separação & Comparação

Agora que introduzimos separação e comparação, podemos elucidar a relação entre as duas.
Suponhamos uma só pilha de livros de diferentes tamanhos. Vamos retirando os livros da pilha e fazendo novas pilhas por tamanho. Ao fazer isto, acabamos de separar os livros comparando os seus tamanhos.

Outra pessoa poderia escolher separar os livros por assunto, e aí teria que fazer uma comparação bem mais trabalhosa, analisando o conteúdo para ver a que assunto pertence.
Portanto, a separação lógica envolve uma comparação lógica.

A comparação é uma operação básica, ligada a um subsistema do raciocínio a que associamos à ação de separar.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Comparação

"Não é possível identificar algo totalmente novo".

Com este argumento, percebemos que tudo o que é "NOVO" para nós, algum novo conhecimento, é comparado com os já conhecidos por nós.

Por exemplo, um carro novo é comparado com os parecidos que já conhecemos. O foguete, ao ser concebido, foi comparado à flecha. O ser humano copia, aperfeiçoa, mas é incapaz de criar algo TOTALMENTE NOVO.

Através deste raciocínio, constatamos que a comparação é inevitável, senão a operação mental mais frequente que fazemos durante todo o tempo.

A lâmpada é um "sol portátil", a piscina um "mar portátil", o óculos uma outra córnea (em português se usa a gozação "quatro olhos"), etc.

domingo, 15 de março de 2009

Separação e Diferenças

Critério de separação

Para separar elementos de um Universo/sistema/conjunto, ou ainda um TODO, é preciso identificar alguma DIFERENÇA.

Pré-requisitos

Você, leitor, ser humano, nasceu com os dispositivos mentais e sensoriais prontos para fazer diferenciações, por:

  • Visão;
  • Audição;
Vamos deixar o abstrato de lado por um tempo.

O primeiro jogo mais significativo, que damos às crianças para fazer é o jogo dos sete erros. E não são sete por puro acaso. Já foi descoberto que o ser humano só consegue captar, sem saturação do pensamento, 7 idéias de um conteúdo por vez.

Antes deste jogo, a criança aprende coisas básicas da diferenciação como:

Formas;
Cores;
Materiais;
Posse.

Vamos conferir ?

Forma

A bola é redonda.
A janela é quadrada.

Cor

A bola é vermelha.
A maça é vermelha.
A couve é verde.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Identificando conjuntos - II

Um segundo tipo de identificação é geográfico/espacial. Já notou que o mundo é dividido em países, os países em estados ou províncias, os estados em municípios, os municípios em cidades, as cidades em bairros, os bairros em quadras, as quadras em lotes ?

Pois é. Esta divisão revela um aspecto HIERÁRQUICO. A HIERARQUIA vem de níveis mais altos para os níveis mais baixos, como os CARGOS de uma instituição: Presidente, diretores, chefes de departamento, encarregados, empregados.

A identificação dos conjuntos pressupõe um conhecimento anterior razoável do mundo em que vivemos.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Identificando conjuntos - I

Você tem um TODO, com elementos de alguma forma parecidos. Vamos exemplificar com pessoas. Você pode separá-las por profissão, faixa etária (por idade), por grau de instrução, por sexo, etc. Este critério de Separação é um TIPO. Um conjunto tem um Tipo genérico, de maior nível (pessoas no caso). Dele então tiramos subconjuntos, tentando achar TIPOS os mais apropriados para o tipo de operação/transformação que iremos fazer.
Profissão e grau de instrução são TIPOS. A mente humana precisa categorizar, tipificar porções de um aglomerado de elementos, para que consiga perceber o TODO.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Separação e Conjuntos

Ao visualizar um TODO sob determinado ponto de vista, podemos englobar Grupos de elementos/indivíduos e estabelecer Subconjuntos.
Por exemplo, ao nos depararmos com uma série de nomes de animais, podemos separá-los pelo número de patas que utilizam para andar. Teremos então um subconjunto dos animais de 2 patas, 4 patas e 6 patas (insetos).
O processo utilizado foi a Separação, a identidade dos subconjuntos define o que chamamos de Tipo, e cada subconjunto é chamado de PARTE de acordo com o terreno da lógica.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Primeira primitiva - Separar

Expressões do cotidiano que sugerem esta primitiva:

É preciso separar as coisas

Estou dentro

Estou fora

Isto está fora de cogitação

Isto é do tipo

Separação e Teoria dos conjuntos

Na formação de subconjuntos, a mecânica por detrás do processo é a separação.